ANPG Reforça Potencial do Onshore Angolano e Convida Para Investimentos na Bacia do Baixo Congo

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) reafirmou o enorme potencial de exploração onshore em Angola e convidou ativamente empresas nacionais e internacionais para investir nos blocos terrestres da Bacia do Baixo Congo. O anúncio foi feito durante o fórum de exploração em Luanda, reforçando a estratégia de relançar a produção em áreas terrestres com geologia promissora.

EDACO
  • 18/06/2025
    ANPG Reforça Potencial do Onshore Angolano e Convida Para Investimentos na Bacia do Baixo Congo

    Como parte da estratégia para 2025, a ANPG planeia licitar cerca de 50 blocos petrolíferos, divididos entre licitações públicas e negociações diretas nas bacias do Baixo Congo e Kwanza. O evento incluiu apresentação de pacotes de dados geológicos, enquadramento legal, fiscal e oportunidades para desenvolvimento de conteúdo local.

    Atualmente, nove blocos estão em destaque: três no Baixo Congo (CON‑3, CON‑7 e CON‑8) e seis no Kwanza. Esses blocos oferecem pacotes de dados robustos que garantem informação técnica para avaliação precisa do potencial de hidrocarbonetos.

    No roadshow organizado para esclarecer dúvidas, marcaram presença cerca de duzentas empresas, tanto locais quanto estrangeiras. O convite é aberto, sem preferência por operadoras específicas, reforçando transparência e estímulo à participação ampla.

    A ANPG enfatizou que o objetivo é reduzir o declínio da produção, fomentar a criação de pequenas e médias petrolíferas locais, incentivar a contratação de mão de obra angolana qualificada e fomentar inovação tecnológica e boas práticas de governança.

    O processo segue com:

    • Submissão de expressões de interesse em curto prazo;

    • Execução de due diligence e avaliação das propostas;

    • Negociação e adjudicação até 2025, com obrigações de conteúdo local e desenvolvimento socioeconômico.

    A ANPG lança um convite firme aos investidores para se engajarem na exploração onshore em Angola, especialmente no Baixo Congo. A aposta reflete confiança na capacidade técnica angolana, na riqueza geológica do país e no compromisso com um regime favorável e transparente de concessões.

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