ANPG e Azule Energy Iniciam Produção no FPSO Agogo – Bloco 15/06

Luanda, 29 de julho de 2025 – A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a Azule Energy, em conjunto com os parceiros do Bloco 15/06 — Sonangol E&P e Sinopec International — anunciaram oficialmente o início da produção de petróleo no FPSO Agogo, peça central do projeto Agogo Integrated West Hub (IWH), localizado no Polo Oeste do bloco.

EDACO
  • 01/08/2025
    ANPG e Azule Energy Iniciam Produção no FPSO Agogo – Bloco 15/06

    Este marco representa a primeira extração de óleo de um novo FPSO desde a criação da ANPG como concessionária nacional em 2019, e o primeiro grande projeto a entrar em operação desde a constituição da Azule Energy, em 2022.

    O projeto Agogo IWH, operado pela Azule Energy (36,84%) em parceria com a Sonangol E&P (36,84%) e a Sinopec (26,32%), será responsável pelo desenvolvimento dos campos Agogo e Ndungu, que têm reservas estimadas em cerca de 450 milhões de barris, com uma produção de pico projetada de até 175.000 barris por dia, operada por dois FPSOs: Agogo e Ngoma.

    O desenvolvimento foi sancionado em fevereiro de 2023 e entrou em produção em apenas 29 meses, estabelecendo um novo padrão para a indústria offshore em águas profundas. Foram mobilizadas mais de 40 milhões de horas de trabalho distribuídas em 15 países, com uma gestão integrada entre os setores de reservatório, engenharia e aprovisionamento, garantindo excelência operacional e segurança contínua.

    O FPSO Agogo se destaca por ser o primeiro em Angola projetado com sistema totalmente elétrico, incorporando um sistema piloto de Captura e Armazenamento de Carbono (CCUS) para neutralizar emissões operacionais. Além disso, utiliza tecnologia de geração de energia em ciclo combinado e controles automatizados para maximizar eficiência e minimizar impactos ambientais.

    O Presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, ressaltou que o marco representa uma aposta acertada em inovação e valorização dos recursos nacionais, destacando que 80% da mão de obra envolvida no projeto era angolana.

    Para o CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, o startup do Agogo simboliza não apenas a capacidade técnica da empresa, mas sua determinação em apoiar o panorama energético nacional com práticas responsáveis e foco nas tecnologias de baixo carbono.

    O arranque da produção do FPSO Agogo marca um passo significativo para a indústria petrolífera angolana. Com uma execução rápida e foco em sustentabilidade, o projeto reforça Angola como polo de excelência em operações offshore modernas. A combinação entre produção acelerada, tecnologias de baixo carbono e elevado conteúdo local mostra que o país está pronto para liderar ações responsáveis e inovadoras no setor energético.

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